Não sou daqueles que, como diria o prof. Hugo Machado Segundo, "engrossa as fileiras dos concurseiros", embora talvez me fosse até mais futurístico (pessoalmente falando). Admiro quem REALMENTE o seja, pois, inclusive, ministro disciplinas jurídicas no Cursinho do Prof. Quaresma (parceiro e fiel seguidor deste blog).
Quando destaquei a palavra "realmente", logo acima, o fiz por entender que "concurseiro" que merece admiração não é aquele que espera a publicação de um edital para começar a estudar. Desculpem-me a franqueza!
É muito comum, infelizmente, aqui na cidade de Sobral e região (como de resto em todo interior cearense) a procura por um cursinho (ou o início dos estudos de forma disciplinada) somente quando o edital é divulgado. Tal prática, nociva, por sinal, faz com que as vagas existentes acabem por ficar com o pessoal da capital (salvo algumas exceções).
A experiência de quase cinco anos (não muita, mas o suficiente para quem tem boa sensibilidade)ensinando para concursos me faz desaprovar a conduta de muitos dos alunos tidos como "concurseiros": só estudam quando "pinta um edital". Embora, curvo-me a reconhecer que tal vício se acentua dentre o público estudantil que detem somente o nível médio de escolaridade.
A experiência de quase cinco anos (não muita, mas o suficiente para quem tem boa sensibilidade)ensinando para concursos me faz desaprovar a conduta de muitos dos alunos tidos como "concurseiros": só estudam quando "pinta um edital". Embora, curvo-me a reconhecer que tal vício se acentua dentre o público estudantil que detem somente o nível médio de escolaridade.
Resultado: não passam e "botam a culpa" no cursinho, especialmente, no professor que (segundo alguns "soberbas") não "acertou" quais seriam as questões que cairiam na prova. Ora! foi-se o tempo em que se tinha questões repetidas, habitualmente, em concursos.
O que existem são temas que merecem um maior aprofundamento (até na redundância) por parte do professor, bem como uma maior atenção e cuidado por parte do aluno, por serem assuntos recorrentes em concursos, ou cuja assimilação demanda maior tempo (em face de sua complexidade), o que acaba por gerar um diferencial positivo a favor daqueles que acertarem os quesitos.
"Concurseiro" que se preza tem na disciplina seu diferencial. Está com as matérias básicas (português/redação, matemática/raciocínio lógico, Direito Administrativo, Direito Constitucional, atualidades, infomática) em dia, para - sabiamente - ao sair o Edital, preocupar-se, tão-somente em revisar (com enfoque no programa). Assim, surge a possiblidade para o candidato atribuir maior tempo às demais disciplinas específicas para o cargo pretendido (áreas, por exemplo: Tributária, Consumidor, Bancária, Penal, Civil, Previdenciária, Eleitoral etc.).
Então, "concurseiros", não percam tempo! Iniciem logo os seus estudos básicos (sua preparação), para depois não esperar por milagre ou por professores que dizem terem "sonhado" com as questões que vão cair.
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